sábado, 15 de outubro de 2011

Você soprou o pó


Eles foram salvos, eu sabia que alguém viria

Que sopraria a poeira e novamente seriam despertados
Esperava de todos os lados, exceto de onde você veio

Mas o que vi foi maravilhoso demais
Então, espontaneamente, apresentaram-se
O sentimento adormecido, o sonho desaparecido e as palavras esquecidas

No passo de um feixe de luz
Trouxe em si todo o calor do sol
Você, e só você, foi o bastante

Talvez uma coincidência planejada, não por nós
Mas que dela nos tornamos cúmplices
E coincidimos outras vezes

Os teus olhos brilharam, eu os vi
Também vi como é belo o teu sorriso
E bonito o teu coração

Não, não pretendo deixar nossas coincidências
Não, não pretendo deixa-te apagar de mim
E eles também não pretendem ir embora e outra vez cobrirem-se de pó